sexta-feira, 29 de março de 2013

Projeto: O Planeta Marte

Depois de colocadas as questões, "Porque é que o Planeta Marte é vermelho?" e "Há pessoas a viver no Planeta Marte?", lançámo-nos aos livros e conseguimos não só dar resposta às nossas questões como fazer muitas descobertas. 
E para a comunicação deste projeto, os meninos escolhidos foram os da sala de estudo, que se fartaram de aprender com esta comunicação!
Obrigada a tidos por nos terem ouvido e pelos elogios.


Sabiam que o Planeta Marte tem duas pequenas luas que giram sobre o mesmo? E que é composto por quatro vulcões gigantes? Pois é, estas e muitas mais descobertas na nossa sala! Não deixem de dar uma espreitadela.
Os autores deste projeto também se saíram muito bem, como era de esperar, e por isso muitos parabéns ao G.C; ao F.M.; à L.N.; à M.M; à C.R. e à J.S.

Visita à Escola de São Miguel - Horta Biológica

E para se comemorar a "Semana da Primavera Biológica", a nossa escola foi convidada pela Escola de Sõ Miguel a fazer uma visita à sua horta biológica. esta horta foi criada e pensada por pais, alunos e professores que decidiram aproveitar um espaço quase "abandonado" e transformá-lo numa bonita horta, onde se produzem legumes e frutos biológicos. 
Esta horta exigiu de todos um grande empenhamento e dedicação e será mantida por professores e alunos de cada turma.
Para agradecer este amável convite, os meninos do Piloto Diese construiram um fantástico espantalho e levaram algumas sementes, de forma a contribuir para o desenvolvimento e crescimento desta horta.
Foi uma tarde bem passada com partilhas fantásticas entre alunos da Escola de São Miguel, ex alunos do Piloto Diese, e alunos do Piloto Diese que puderam conhecer a sua futura escola.


Um agradecimento especial ao Samuel Freire que nos recebeu e nos mostrou a quinta, também ele ex pai do Piloto Diese e agora pai da Escola de São Miguel.   
Parabéns pela vossa horta!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia do Pai


Pintura com pentes

Em mais um momento de partilha, os meninos da sala da Carmo vieram à nossa sala mostrar e comunicar as pinturas que tinham feito com pentes.



Como era algo que nunca tínhamos feito, os meninos da Carmo lançaram-nos o desafio de fazer as nossa próprias pinturas e pusemos mãos à obra.

Daqui saíram lindas pinturas que podem ver expostas na nossa sala!
Obrigada meninos da Carmo por esta partilha fantástica!

Metropolitana de Lisboa

No dia 4 de Março fomos visitar a Metropolitana de Lisboa e aprender muitas coisa sobre os instrumentos de percussão, de sopro e de cordas.
Nesta visita ficámos a conhecer alguns instrumentos que não conhecíamos como o tímpano ou a caixa de adufe. Recordámos a viola de arco, o xilofone, os pratos, a viola de arco ou Violeta e o clarinete. 



No final, cada um pode ter o privilégio de experimentar todos estes instrumentos.


Uma manhã muito divertida e onde fizemos muitas aprendizagens!

"As Bailarinas Trancadas"

Na exploração da sala e dos materiais,que cada um faz diariamente, se estivermos bem atentos podem surgir projetos interessantes! Num dia de grande exploração na área dos jogos de chão, cada um começou a construir um fato para si, fato esse que serviria para uma peça de teatro, que entretanto já tinham imaginado nas suas fantásticas cabeças. 
Como não esra possivel realizar tosos os fatos com peças, decidimos, emconjunto, fazê-los com restos de tecidos.
A partir daqui, o  grupo deste projeto construiu um guião, distribuiu as personagens, aperfeiçoou a história escolheu as músicas e, depois de muitos ensaios apresentaram esta história/ bailado à sala da Teresa.


Uma história criada com muita imaginação, com bruxas, feiticeiros e crianças à mistura!
A criatividade sempre presente nos nossos dias.
Muitos parabéns aos protagonistas:
B.C.; M.C.; M.M.; F.M.; L.M.; J.A.; S.N. e J.S.

terça-feira, 26 de março de 2013

Vale a pena ler...

Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?

Gordon Neufeld

A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.
“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”.  
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.

A importância de brincar

A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade.

Escola de Pais

Olá Pais,

Vimos convidar-vos a participar num importante momento de partilha em redor de um assunto que tanto inquieta as nossas famílias - as regras e limites.

 Participem!